Projetar pessoas por Hugo Amazonas

12 jan 2017

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1-Perfil do Entrevistado

Meu nome é Hugo Cesar Said Amazonas, sou engenheiro civil e tenho mestrado em economia empresarial, além de pós-graduação e MBA´s na(s) área(s) de tecnologia, seguros e planejamento. Sou casado e tenho dois filhos.

Quando estava cursando o científico, atual ensino médio, estudei programação, mais precisamente programação Cobol. Nesta época ainda não existiam cursos na área de Tecnologia da Informação, então optei pela engenharia no vestibular. Fiz estágio na área de engenharia, mas meu primeiro emprego foi na área de tecnologia, desenvolvendo software. Fui programador, analista, líder de projeto, coordenador de TI, ou seja, fui aos poucos deixando de ser um técnico para ser um gestor. Até que, um dia, me convidaram para gerenciar uma área, mas não mais de TI, mas da atividade fim da empresa que era seguros. Assumi a área e no ano seguinte recebi o prêmio de produtividade da empresa. Depois de longos anos, troquei de empresa. Recebi um convite para trabalhar em uma instituição de ensino superior que estava iniciando em Niterói, o UNILASALLE-RJ, fruto da escola onde havia estudado, o Instituto Abel, atual Colégio La Salle Abel. Iniciei como Diretor de Planejamento e Tecnologia da Informação e hoje ocupo a função de Pró-Reitor de Desenvolvimento, ou seja, atualmente sou o gestor de todas áreas que dão apoio à área acadêmica da instituição. Sou, também, professor de matemática financeira no UNILASALLE-RJ e na Escola Nacional de Seguros.

Tenho uma visão organizacional ampla; ouço, delego, oriento e motivo as equipes a buscarem os melhores resultados usando, sempre que possível, o caminho da inovação. Sou flexível e sei dar e receber feedback.

 

2-Para você o que é Projetar Pessoas? 

Projetar pessoas é dar ferramentas, orientações, condições técnicas e apoio para fazer com que elas desenvolvam e apresentem os talentos que têm dentro de si.

 

3-Conte uma vivência aonde você foi projetado enquanto pessoa: 

Quando fui selecionado para o estágio em engenharia, era uma empresa industrial. Recebi meu uniforme e me apresentei ao engenheiro que gerenciava a área. Ele olhou para o capacete que usava e disse que a cor estava errada. A empresa tinha três cores de capacete: uma para operacional, uma para técnicos e outra para engenheiros. Ele, então, foi comigo no almoxarifado e disse que o meu capacete tinha que ser de engenheiro, pois ele havia contratado um engenheiro, apesar de não ter concluído o curso. Ao final de muita conversa, trocaram meu capacete. Depois voltamos para a sala e ele me disse: “você será cobrado como engenheiro, mas não fique preocupado, eu estarei ao seu lado dando todas as condições para você exercer a sua atividade.” E assim o fez, me deu todas as condições, apoio e orientações para que eu fosse descobrindo novos conhecimentos e exercesse meu trabalho.

 

4-Cite uma situação em que você pôde contribuir para a projeção de uma pessoa: 

O principal exemplo é o que a instituição se propõe a fazer na formação dos alunos, que é educar para a autonomia, aprender a se auto-desenvolver, estimulando o desenvolvimento das potencialidades e inteligências, para o pensamento analítico, capacitando-os a tomar decisões e a resolver problemas no exercício da cidadania. Acho que essa é a melhor forma de projetarmos as pessoas que confiam na nossa instituição.

 

 

5-Passe uma mensagem para o Projetando Pessoas: 

Continuem projetando pessoas nas mais diversas áreas do conhecimento para atuarem no desenvolvimento de uma sociedade mais justa.

 

 

6-Sugira o que gostaria de encontrar no Projetando Pessoas no próximo ano do Site: 

Para o ano de 2017, com todo esse avanço na inovação tecnológica que estamos passando, certamente teremos mais mudanças na forma de trabalhar. Algumas companhias mudarão radicalmente suas formas de trabalho e outras até serão extintas ou substituídas por outros modelos de serviços. Mas todo esse avanço precisará de pessoas para serem os inovadores tecnológicos e outras para monitorar, gerenciar e interpretar os dados gerados por essa tecnologia. Como projetar pessoas resilientes a todos esses avanços na inovação?
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